domingo, 16 de novembro de 2008

BLOGOSFERA

por Suzana Cruz

Já que este blog propôs a idéia de discutir e analisar o que virou modinha na nossa sociedade, nada mais justo do que falar do BLOG!!É...ter um blog virou modinha.

A internet e a facilidade de comunicação que ela proporciona interessam a todos. As pessoas passaram a desejar ter seu próprio espaço na web. Assim, surgiu o blog. Um espaço no mundo virtual onde pessoas podem publicar seus textos sobre diversos assuntos, até mesmo sobre modinha.

Os antigos diários que a gente ganhava de presente da avó, e que eram guardados a sete chaves deram espaço para o blog, para os “diários virtuais” onde tudo se torna público. No início, a maioria dos usuários dos blogs era formada por jovens que contavam sobre suas experiências, expunham idéias.



Agora, o blog também virou espaço de discussão, disseminação de ideologias e informações. Jornalistas, atores, músicos já aderiram a essa ferramenta de comunicação. Até nas faculdades, o blog tem sido utilizado como instrumento de algumas disciplinas.

Aos poucos, o blog está se popularizando. É o novo endereço virtual das pessoas. Muitas utilizam esse espaço apenas para expor idéias, outras para divulgar produtos, outros como disciplina escolar, enfim, todos passam a compartilhar da blogosfera, o mundo dos blogs. Nesse espaço, o mais importante é saber interagir entre os diversos espaços.

SEJA UM LIGADOR...E ENTRE NESSA MODINHA

por Suzana Cruz


Celular sempre foi modinha. Ainda lembro os tempos em que ter um aparelho Motorola V3 era a moda do momento. Todo mundo tinha um. Na minha casa, por exemplo, todos os aparelhos de celular eram desse modelo. Até minha mãe que pouco sabia utilizar os recursos que o celular oferecia, tinha um!Mas agora o que virou modinha mesmo foi a chegada da operadora Oi em São Paulo.


Aparelhos desbloqueados, ligações para fixo e Oi gratuitas, torpedos para qualquer operadora de celular sem custo nenhum. O que eles oferecem é bem tentador. Tanto que em poucos dias o chip da Oi já estava esgotado em várias lojas. A Oi teve que prolongar a promoção. E mais uma vez inúmeras pessoas foram atrás de chip LIGADOR!!! E assim, o chip da Oi virou modinha. Com certeza alguém já perguntou qual é seu número da Oi. Pelo menos, essa é a pergunta que mais tenho ouvido no momento. Eu já tenho o meu. E você?


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Todo mundo usa

por Paola Parisi
Depois das Crocs e do All Star, não dá para o blog deixar de falar das Havaianas.
Em 1962, inspiradas nas sandálias de dedo japonesas Zori, traziam uma inovação: a borracha. Só sendo nomeadas três anos depois, elas recebiam o título de “as legítimas” em uma estratégica campanha publicitária.




Com o tempo, foram ganhando espaço no mercado e se tornando algo comum no verão brasileiro: nas praias, os mais diversos modelos eram encontrados tanto embaixo dos guarda-sóis, como nos pés de quem passasse por lá.



Mas, é só após o lançamento das Havaianas Top, que as classes mais altas da população começam a aderir ao calçado, fazendo do ano de 1994 um marco em sua história.



A moda foi crescendo e deixando de ser tanto praieira, como brasileira: o mundo todo se apaixonou por essas sandálias que são a cara do Brasil. Presente nos pés das mais variadas celebridades, hoje em dia, esse ícone fashion já aparece até nas capas das mais diversas revistas internacionais, fazendo seu público não parar de crescer.






As legítimas são vistas em todas as faixas etárias e classes sociais, havendo até quem as colecione. Qual é a sua cor preferida?

A perfect lie

Por Alexandre Felice

Na visão de alguns, o desejo de encontrar a pessoa certa para se relacionar, compartilhar e viver algo em comum, configura-se num pensamento cafona, fora de moda, ultrapassado, insano... Quase utópico de acontecer na era da Modernidade.

Já para outras um pouco mais convictas e esperançosas sobre esta questão, isto é a uma necessidade intensa, profunda e inquestionável. Representa uma das premissas básicas de sobrevivência a qual faz a vida impulsionar, revitalizar as forças, ganhar cores e sentidos, jamais possíveis de serem explicados.





É sentir uma das emoções mais latentes que um ser humano pode adquirir na vida. É estar condicionado a uma magia que não tem antídoto.

No entanto, contrapondo este pensamento, os descrentes justificam essa situação com base na argumentação de que se envolver custa muito caro, pois é um caminho de ida sem volta.


A razão, na maioria das ocasiões, perde clareza, acaba evaporando de uma maneira volátil, sem explicação, e dá espaço - somente - para emoção. O lado psicológico se torna vulnerável demais e o controle que antes era contido, comedido e calculado... Fica totalmente indomável.



Isto nos permite chegar à idéia ou, talvez... um entendimento, de que estamos presos a uma cadeia de barreiras, redomas e correntes em função do nosso egoísmo, complexo de narciso e padrões culturais? (Creio que sim...)

Por isso, o enamorar-se, dentro das perspectivas destes descrentes de sentimento de amor, equivale um ato suicida a nossa imagem. Basta, lembrarmos que na atual conjuntura: é inaceitável - em hipótese alguma – emergir a possibilidade de sofrimento desencadeada pelo outro.

Mas não somente isto, a própria pré-disposição em conceder e tolerar, já revela as dificuldades que temos de nos relacionar. Não queremos ser mais feridos ou machucados. A ilusão e a frustração, algo difícil de lidar, ficam como objetos guardados no fundo da gaveta, que procuramos não usar.


O fato é: os relacionamentos hoje em dia (se não foi sempre assim) são para quem realmente está disposto a viver a chance do erro ou do acerto, num tempo em que as coisas acontecem tudo muito rápido. Se o resultado será positivo ou não, teremos que apostar para conferir!






quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Surtar: a prática da moda



Ohh...
But we're never gonna survive unless...
we get a little crazy

por Alexandre Felice

O
verbo surtar caiu na boca do povo e, definitivamente, foi aderido como artifício de desabafo para grande parte das pessoas que saem da normalidade por alguns momentos de tensão e nervosismo, do dia-a-dia maluco das grandes metrópoles.


No entanto e ao mesmo tempo surpreendentemente, você já parou para analisar que não há possibilidade de deixar de ouvir essa palavra e, tampouco, conjugá-la, nos dias de hoje?

Isto ocorre porque a toda hora e a todo instante sempre aparece alguém nos articulando tal verbo:

- Você não sabe o que aconteceu: surtei com meu chefe, porque o infeliz brigou comigo!

- Meu namorado recebeu uma ligação de uma menina e eu não me contive, surtei com ele por causa de ciúmes.

- Surto todos os dias com esse trânsito infernal da Marginal Pinheiros!

- Ah! Surtei com a vendedora da farmácia, ontem à noite!

Pois é... Estes exemplos rotineiros só revelam que o surtar simboliza a falta de tolerância, impaciência e o excesso de cobrança de velocidade para que as coisas aconteçam. Mas, para a psicologia revela um estado de alucinação e delírios.

Na verdade, isto é a resultante daquela famosa perda de noção de estabilidade emocional por situações pequenas e medíocres, que acontecem nauturamente, e as quais devemos evitar em comparação aos verdadeiros problemas que assolam a normalidade humana. A fome, a miséria, as guerras, doenças que provocam um holocausto interminável e a corrupção...

Em muitas ocasiões, o surto nos toma de uma forma tão avassaladora, que, quando vemos... já, perdemos o nosso eixo de racionalidade e partimos para um estado de “loucura” efêmera. O que aconteceu não foi previsto e muito menos quisto. O organismo apenas reagiu às circunstâncias da era pós-moderna, que fazem de nós, reféns desse novo ciclo humano.




A realidade é: surtar hoje, configurou-se numa normalidade passível de coerência e aceitação, uma vez que encontramos nessas explosões momentâneas, uma válvula de escape para atenuar nossos descontroles e resolver nossos conflitos.

Crédito de Imagens: ego.globo.com

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Estrela eterna

por Paola Parisi

A velha, mas sempre atual, estrela não sai do pé da galera. Todos usam All Star! Da patricinha ao vagabundo. De Gisele Bündchen a Kurt Cobain. Do branquinho básico ou discreto bege ao expressivo preto ou escandaloso rosa. A Converse cria cada vez mais modelos, agradando os mais diversos tipos de público e fazendo qualquer tipo de pessoa se render a esse charmoso e histórico tênis.


Surgiu em 1917, se popularizou em 1923 e é comercializado até hoje com muito sucesso. Inicialmente, foi desenhado para a prática do basquete; porém, atualmente, sua proposta é bem diferente.



Ele aparece no cinema, na música, na moda, sendo a combinação perfeita para um jeans e uma camiseta básica. E quer saber o melhor? O calçado mais democrático que existe está na lista dos acessórios acessíveis para qualquer tipo de público.



O clássico completa este ano um século de história.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Delirios da moda no prazer gastronômico

por Alexandre Felice
por Alexandre Felice



Pois é, quando a bate aquela fome ou um grupo de amigos liga no seu celular perguntando: japa ou mexicano?



Fica uma grande dúvida pairando na sua mente, para decidir qual estilo de cozinha você pretende escolher, naquele momento. "Será que me rendo ao temaki ou como um bom burrito?"




Na verdade, as duas pedidas são sempre ideais, atualmente, já que os dois tipos culinários viraram atrações e comuns em qualquer região da cidade de São Paulo. Basta olhar nos grandes centros de comida que você encontrará algum restaurante desses dois tipos!




Mas por que será que a culinária mexicana (que é mais uma idéia de comida trazida dos restaurantes mexicanos nos EUA) e japonesa tornaram-se uma febre, aqui no Brasil, nos últimos tempos?


Confira o Guia 2007 - 2008 de restaurantes indicados pela Revista Veja

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Oh... c'mon! Hurry up to London!

por Alexandre Felice
LONDRES, capital da Inglaterra, é, sem sombra de dúvida, um dos lugares mais completos, hoje, para viver e se visitar.


Pelo menos, esta é a concepção que podemos retirar sobre as estatísticas que apontam os roteiros de viagem mais escolhidos, das principais cidades do mundo, e do índice que avalia a qualidade de vida das pessoas.


Contudo, o que podemos considerar sobre essas informações é que com uma forte tradição histórica, uma presença de uma economia sólida, um cenário totalmente cosmopolita e uma estrutura bem organizada - enquanto cidade, Londres potencializa, cada vez mais, o anseio dos jovens em aderi-la como porta de entrada para as novas experiências em suas vidas.


Mas não apenas estes componentes influenciam substancialmente os jovens estudantes no momento da escolha dela como novo itinerário. A cidade se destaca por ser um pólo cultural e de entretenimento inquestionável, também . Grandes exposições, shows, concertos, museus, cinemas, parques, jardins, bares marcam esta diversividade aflorada, que cercam o dia – a – dia londrino.


Por isso, não é preciso ser muito criativo para passear em Londres ou entender por quê ela é sempre um dos principais pontos atrativos da Europa. Basta olhar as tantas opções fáceis e de alcance imediato, espalhados por toda a cidade. No caso, o esforço para just wanna have fun só ocorre mesmo, no instante de definição para a seguinte pergunta Shall we?


Além disso, a própria exuberância arquitetônica, característica marcante da cidade é motivo de atração. A fusão entre o passado medieval com os famosos castelos e nova linha futurista e majestosa das novas contruções instigam o sonho de conhecer Londres.
Crédito de Foto: Juliana

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A nova modinha dos games

por Suzana Cruz

Os videogames sempre foram modinha em qualquer lugar do mundo. Toda e qualquer inovação tecnológica, que como todos sabem acontece numa velocidade absurda, no mundo dos games, criava e ainda cria uma multidão de adeptos.

A nova modinha no mundo dos games entre os brasileiros é o PLAYSTATION PORTABLE, popularmente conhecido como PSP. Mas não pense que essa versão portátil de videogame faz o estilo daquele carregado a pilha e que o jogo mais interesse é tetris. Muito pelo contrário. Este aparelhinho aí embaixo é a mais nova versão da marca Sony, da série Playstation.







Muito mais que um simples videogame, o PSP possui outras funções. Ele é leitor de áudio, vídeo e ainda tem acesso a internet através da rede sem fio Wi – Fi.

É não pára por aí. Outro aspecto interessante do PSP é o design. A tela widescreen com alta definição de 4,3 polegadas, 480x272 pixels é um atrativo que estabelece um padrão agradável para jogos e filmes.

Assim como os outros videogames PlayStation, o PSP também pode atualizar o seu software. Através da rede Wi-Fi é possível baixar os novos recursos disponíveis pela Sony.


E os brasileiros que, aos poucos, estão desfrutando das maravilhas do novo game, já estão ansiosos por novidades. Em versões lançados no Japão e na Europa, o PSP já vem com um receptor GPS, num sistema de navegação com mapas e ruas. E ainda está previsto para lançar este ano, uma nova versão com microfone, tela anti-reflexo e maior gama de cores.

Para aqueles que procuram apenas um joguinho para se distrair na hora do lazer, o PSP é artigo de luxo. Mas até aqueles que pouco se interessam por games se rendem ao encanto do PLAYSTATION PORTABLE.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O que combina com Crocs?

por Paola Parisi
Crianças, adultos, idosos, homens, mulheres. Todos estão aderindo à moda das “belíssimas” sandálias Crocs. Bonitas ou não, os lugares em que elas vêm aparecendo variam de escolas, padarias, supermercados, parques infantis, shopping centers, bancos e até palácios. Mais precisamente, Palácio do Eliseu. Graças a uma aposta, as famosas apareceram nos pés da Ministra da França, Roselyne Bachelot, durante um Conselho de Ministros. Que nada combina com Crocs todos já sabem - aliás, quase todos - o fato é que, depois desse episódio, surgiram mais milhares de modelos: de dedo, duas tiras, com pêlos, lã e o que mais for possível. É... Melhor ir se acostumando...




terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tendência para Dezembro

por Alexandre Felice




Faltam apenas um pouco mais de dois meses para São Paulo e Rio de Janeiro pararem suas rotinas alucinógenas. O motivo para tal injeção paralisante nesse ritmo frenético dessas duas cidades deve-se a nada mais e nada menos que o fenômeno conhecido como MADONNA.









Ícone de muitas gerações e considerada a rainha do POP, Madonna (aos seus 50 anos de vida e uma celebridade disputadíssima) conseguiu aplicar de fato, o que viemos discutindo e apresentando nos últimos posts: o conceito de modismo generalizado na sociedade da cultura industrial.











Esperado por todos: fãs, não tão fãs, imprensa, políticos, patrocinadores, apoiadores e cambistas - o show da turnê Sticky & Sweet transparece algo muito claro para aqueles que nunca foram fãs da cantora e muito menos sabem o que ela produziu ao longo da sua carreira: o importante é fazer aquilo que está em destaque, no caso acompanhar o hit musical da moda.









Mais estranho ainda nessa situação é que a gama de pessoas que a criticam (sem querer se posicionar entre ambas as partes) resolveram aderir o espírito pop em suas vidas, no intuito de mostrar que sempre pertenceram a esse grupo musical e são, sem sombra de dúvida, fiéis seguidores da ditadura da sociedade padronizada.








terça-feira, 30 de setembro de 2008

Seja vegetariano

por Paola Parisi




Até um tempo atrás, não era tão fácil encontrar alguém que fosse vegetariano, alguém que fizesse a vontade de Gandhi: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos.” Hoje em dia, já não é mais assim. O número dos chamados vegs aumenta cada vez mais, trazendo consigo uma infinidade de produtos e restaurantes especializados.
Em quantos eles são é difícil dizer, até porque muitos se definem vegetarianos mesmo consumindo algum tipo de carne, mas o que se pode afirmar com toda a certeza é que esse número vem crescendo assustadoramente. Como diz o biólogo da Sociedade Vegetariana Brasileira Sérgio Greif: “Indícios do aumento no número de vegetarianos podem ser percebidos através do aumento no número de restaurantes vegetarianos ou que oferecem opções vegetarianas, na oferta de produtos vegetarianos nos mercado, na quantidade de publicações que tem surgido sobre o assunto, no número de páginas que tratam do assunto na internet, no número de participantes em listas de discussões sobre vegetarianismo, no número de eventos ligados ao vegetarianismo e no crescente número de participantes que acorrem a estes eventos.”
Mas, a que se deve atribuir esse aumento? Alguns aderem à moda pelos animais, outros pelo meio ambiente e ainda outros pela própria saúde, como se pode ver no site http://sejavegetariano.vilabol.uol.com.br/index.html , que defende fervorosamente o vegetarianismo.
Há vários tipos de dietas vegetarianas, entre elas o lactovegetarianismo, que permite o consumo de derivados de leite, não incluindo ovos, e o veganismo, em que há um radicalismo alimentar e filosófico, como explica o site http://www.herbario.com.br/data05/2811tiposdietaveg.htm .
Enfim, para o azar das churrascarias, os dados não mentem.

Links relacionados:

http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/

http://www.svb.org.br/vegetarianismo/

http://www.guiavegano.com.br/vegan/index.php?option=com_comprofiler&Itemid=206

http://www.goveg.com/

http://www.petaenespanol.com/feat/vsk/default.asp

sábado, 27 de setembro de 2008

Quem corre é mais feliz

Você já ouviu falar nas corridas de rua? Conhece alguém que pratique? Provavelmente sim! A febre das corridas vem crescendo a cada dia, de modo que pessoas das mais diversas classes sociais e idades se tornam não só adeptas, mas também amantes dessa popular modalidade do atletismo.
Entre os responsáveis por esse fenômeno, podemos apontar a procura por um estilo de vida saudável. Cada vez mais, percebe-se o quanto é importante se alimentar bem, ter boas noites de sono ou praticar atividade física regularmente, por exemplo. E é aí que entram as corridas. Quando falamos de ter saúde e qualidade de vida, elas se encaixam perfeitamente no assunto. Como afirma o fisiologista Miguel Arruda, "Não há uma fórmula para ser repetida. Houve um tempo em que se exaltava a caminhada, depois a corrida, depois os esportes aquáticos. Na verdade, todos são bons. O que precisa é destinar tempo e vontades exclusivos para determinada atividade física.”
Diante disto, fica a pergunta: por que tantos escolhem as corridas? Empresas e marcas famosas vinculam seu
s nomes a provas específicas, promovem eventos estimulando a prática desse esporte ou até lançam produtos e mais produtos para todos os tipos de corredores. Estes vão desde os que conseguem completar uma maratona até os que estão começando agora, movidos por essa nova modinha. Na verdade, de nova ela não tem nada. As corridas de rua surgiram no século XVIII, na Inglaterra, onde, desde o início, já se tornaram bastante populares.
Modinha ou não, correr, de fato, pode ser saudável, prazeroso, estimulante, devendo sempre ser praticado com segurança e orientação de um profissional, de modo que lesões e dores sejam evitadas. Gostou? Então, levante daí e vá correr. Os praticantes do esporte afirmam: “Quem corre é mais feliz!”
Para saber mais...

http://www.nikecorre.com.br/

http://www.maratonaderevezamento.com.br/

Paola Parisi


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Os Frenéticos Dias de Dança

Julia Matos. Esse era o personagem de Sonia Braga na novela "Dancin´Days" dirigida por Daniel Filho que impôs a moda um pouco por todo o país naqueles anos 78/79. As mulheres se penteavam, maquiavam e se comportavam de acordo com o que Julia Matos vestia, dizia ou fazia na tela da Rede Globo. De norte a sul do país, mulheres mais jovens, ou mais velhas do que o personagem criado por Gilberto Braga, se vestiam como o personagem ,que tinha passado 11 anos da sua vida numa cadeia e que vivia à custa das contribuições homens mais velhos e ricos com os quais ela se envolvia para subir na vida a qualquer custo.Todas queriam ser um pouco Julia Matos.
Não é mera coincidência, a personagem Flora, da novela A Favorita (Globo, 2008), é uma "referência" a Gilberto Braga.

A discoteca era um dos cenários fixos da novela. E para a cena da volta triunfal de Julia após uma viagem a Europa, a figurinista Marília Carneiro criou uma calca jogging de cetim com listras laterais e para completar o visual, as famosas meias de lurex, às listras, com as sandálias de salto alto. A marca registrada de Julia Matos completa 30 anos.

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Cena da novela "Dancin´Days"



A Pequena Notável está de volta

Não, não estamos falando de Carmen Miranda, a cantora que era assim conhecida. Estamos falando da Romiseta,primeiro veículo fabricado em série no Brasil e que foi moda e sonho de consumo nos finais dos anos 50. A publicação Auto Express anunciou que a BMW está considerando o retorno da Romiseta com a adaptação da porta frontal (onde ficava o volante) para duas portas laterais. O pequeno motor traseiro de 200 cc permaneceria.As quatro rodas distanciados uma das outras por 25 cm, também.

O pequeno carro idealizado pelo emigrante italiano, Américo Emílio Romi, fabricante de máquinas agrícolas, utilizando o motor Isetta, foi montado no Brasil em Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo em 1956. Apesar de minúsculo e ser chamado de "ovo móvel" ou "lambreta grávida", atingia 85 km por hora e consumia um litro de gasolina a cada 25 km.

Em 1959, a indústria passou a ter problemas financeiros, motivados por pressões do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia), órgão governamental influenciado pelas multinacionais que estabeleceu um padrão de, no mínimo, dois bancos e duas portas para os carros. Não sendo considerado um veículo, a Romiseta deixou de ter os incentivos do governo. Sua fabricação foi encerrada em 1959, embora algumas unidades tenham sido produzidas até 1961. No total foram fabricadas 3.000 unidades no Brasil, entre 1956 e 1961.

Hoje as Romisetas são peça de colecionador, disputadas entre "tapas e beijos" nas feiras de automóveis. A Fundação Romi conserva a história do veículo e suas imagens. Informações podem ser obtidas nos sites http://www.fundacaoromi.org.br/ e www.romiseta.com.br, criados pela Fundação Romi e admiradores.

A recuperação de ícones automobilistícos do passado está na moda na Europa com a ampla comercialização dos "Fiat 500" e os "Austin Mini" a preços altíssimos.
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O mito dos metrossexuais



Todos sabem que existem homens que se preocupam com a aparência de maneira exagerada. Os chamados metrossexuais. Mas, isso parece ter sido uma tentativa que as grandes marcas de cosméticos inventaram para aumentar a clientela masculina, e funcionou. Só não sabemos se eles consomem tanto assim.



É só procurar nas prateleiras das lojas de cosméticos para ver, com exceção dos perfumes, que os produtos masculinos são pouquíssimos.



Ora, se olharmos à nossa volta em busca desses homens fortes e perfeitos, certamente não os encontraremos facilmente. Pois, nem só de vaidade vivem esses nobres senhores, suas características principais estão ligadas ao consumo de marcas famosas, carrões, uma boa colação profissional e uma forte ligação com a moda.



O chamado homem moderno se cuida um pouco mais que seu ancestral do final do século passado, mas não podemos confundir um cara vaidoso com um metrossexual. Não basta ser ”sarado”, usar “marcas” e ter um “creminho” para cada parte do corpo, é preciso ser “ inteligente” e bem informado.



Alexandre Azzene

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Modismo, uma questão cultural

Juiz da Flórida revoga lei contra moda de 'calça caindo'
Um juiz no Estado americano da Flórida considerou inconstitucional uma lei que colocou um adolescente na cadeia por usar calças largas que caiam expondo a sua cueca.
Julius Hart, de 17 anos, passou a noite na prisão depois de ter sido detido pela polícia por expor 10 centímetros da sua cueca na forma de shorts, na Riviera Beach, no sudeste da Flórida.
Legisladores da cidade aprovaram a norma em março, depois que ela foi apresentada em um abaixo-assinado.


Carol Bickerstaff, advogada de Hart, pediu ao juiz Paul Moyle para rejeitar a lei, dizendo: "Meritíssimo, nós temos agora uma polícia da moda."
Antes do veredicto, Moyle disse: "Nós não estamos falando da exposição das nádegas. Não. Nós estamos falando de alguém que usa calças cuja roupa de baixo é aparentemente visível a um policial que, então, realiza a prisão. E, esta foi a base para ele ser detido por uma noite."


Popularidade
Iniciativas para proibir calças largas do tipo "baggy" estão ganhando popularidade em várias partes dos Estados Unidos.
Dallas, no Texas, e Atlanta, na Geórgia, estão entre as grandes cidades americanas que consideram medidas semelhantes.
Mas grupos pelas liberdades civis dizem que tais leis vão afetar principalmente jovens afro-americanos.
Acredita-se que esta moda começou nas prisões, onde detentos recebiam uniformes com calças largas e tiveram os cinturões removidos para impedir enforcamento ou seu uso para chicotadas.
A tendência ficou mais conhecida ao aparecer em vídeos de rappers celebrando uma vida de gângsteres nos anos 80, e daí passou a ser adotada por praticantes de skate e em escolas.


Fonte: BBC Brasil
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Uganda quer proibir minissaias que 'causam acidentes'

O ministro ugandense de Ética e Integridade, Nsaba Buturo, afirmou que as minissaias devem ser banidas do país porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito.
Em uma entrevista coletiva na capital, Kampala, Buturo disse que "usar minissaia é como andar nu pela rua."
"Você pode causar um acidente porque algumas pessoas daqui são psicologicamente fracas", disse o ministro.
Para ele, o uso da minissaia deve ser classificado como uma "indecência" sujeita a penalização pela lei de Uganda.
Buturo alertou ainda para os perigos que enfrentam os motoristas que se distraem por causa das minissaias.
"Se você encontra uma pessoa nua, você começa a se concentrar no corpo da pessoa, mas continua dirigindo", disse.
"Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas", afirmou o ministro.
Vícios
Nsaba Buturo acredita que o uso de roupas indecentes é apenas um dos muitos vícios da sociedade ugandense.
"Roubo e desvio de recursos públicos, serviços abaixo do padrão, ganância, infidelidade, prostituição, homossexualismo e sectarismo", citou o ministro.
Mmali explica que no início deste ano, a Universidade Makerere, em Kampala, decidiu impor regras para os trajes femininos na instituição.
A proibição da minissaia e das calças apertadas ainda não foi implementada, mas o assunto já parece dividir setores da sociedade.

O correspondente da BBC entrevistou mulheres no campus da universidade para saber a opinião delas sobre as posições do ministro Buturo.
"Se uma mulher quer usar a minissaia, tudo bem. Se outra quer colocar uma saia mais longa, tudo bem também", disse uma estudante.
Outras, no entanto, são mais solidárias às idéias do ministro.
"Acho que coisas mesquinhas não são boas. Estamos mantendo a dignidade da África como mulheres e temos que cobrir nosso corpo", disse uma estudante Sharon à BBC.

Fonte:
BBC Brasil

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Pois é... que a moda sempre gerou polêmica e muita discussão, todos já sabem! Entretanto, nestas últimas semanas, os holofotes da opinião pública e das autoridades políticas de dois países, em especial: Uganda e Estados Unidos, brilharam para alguns tipos de roupas urbanas: as famosas minissaias e as calças “baggy”.


Alvos de críticas e consideradas vilãs por representantes políticos destas duas nações, essas roupas (que em outros tempos foram censuradas como na época do ex-presidente Jânio Quadros, que restringiu o uso de biquínis nas praias do Rio de Janeiro) sofreram vários ataques de discursos completamente conservadores e um tanto descabidos para o atual momento da história humana.

De um lado, a oratória do ministro ugandense de Ética e Integridade, Nsaba Buturo, que afirma ser indecente e extremamente perigoso usar minissaias. Para ele, essas roupas são insinuantes demais e as principais responsáveis pelos acidentes de trânsito no país.

Do outro lado, nos Estados Unidos (um país que prega a democracia e a liberdade como premissa de nação), o uso de calças mais largas e não acinturadas se torna um motivo de prisão para adolescentes que tentam, através deste estilo de roupa, caracterizar sua ideologia de vida e sublimar a rebeldia.


Mas o que realmente gera certo desentendimento sobre estas duas situações é que na primeira: condenar o uso de minissaias por ser o principal fator de aciedentes de trânsito, é bastante engraçado, porque presume-se que a atenção do motorista deve estar voltada completamente para o trânsito e não às minissaias.


Já na segunda, se não existe nenhuma tentativa de ataque ao pudor por parte do individuo, qual é o problema de usar uma calça representante do expoente máximo da tribo de skatistas e da cultura hip hop?


Será que proibir é uma grande tendência para alguns anos? Ou a moda, que deveria ser a expressão individual que cada ser humano, não corre risco algum de ser castrada por discursos demagogos?


Alexandre Felice
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MODINHA ECOLÓGICA

Você com certeza já deve ter visto alguém com uma bolsa dessas.









Ou uma desta






Ou ainda esta





Pois é, a MODA ECOLÓGICA , “eco fashion” ou, se preferir, “ethical fashion” virou modinha nos últimos tempos. É verdade, pode reparar!! Cada vez mais, os estilistas de moda têm criado peças que, além de bonitinhas, dão uma ajuda ao meio ambiente. As produções, que antes contavam com sacos e sacos de algodão, agora são elaboradas a partir de materiais orgânicos.

Nos anos 80, já havia algum movimento verde relacionado com os hippies, mas este era totalmente contrário a moda. O lema era abandonar a sociedade de consumo e voltar a viver sob o ritmo da natureza. A moda era vista com desprezo. Agora a questão é outra. A eco moda reaparece com um estilo MODERNO, CORRETO E FASHION!!!

A moda ecológica é muito conhecida nos países da Europa e ganhou mais destaque quando importantes grifes, como Giorgio Armani, adotaram a tendência. AQUI NO BRASIL, essa moda tem invadido as ruas e as passarelas. No último São Paulo Fashion Week, Alexandre Herchcovitch utilizou o látex extraído da Amazônia para confeccionar as peças da sua coleção.

Como todos sabem, o respeito pelo meio ambiente é algo essencial para qualquer ser humano. Não se esqueça que vivemos em sociedade e qualquer ação individual reflete no coletivo. Uma moda que rejeita o uso de materiais e produtos químicos, evitando a intoxicação, e faz da reciclagem a base da confecção de roupas é sempre bem–vinda e o meio ambiente agradece!!!! Assim dá até vontade de estar na moda, não é?!


Suzana Cruz

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sábado, 13 de setembro de 2008

Filhos estão fora de moda?

Aparentemente, para os princípios fundamentais da família ocidental, em especial, a maternidade sempre fora vista como mandamento básico. Mais que uma contemplação, o fato de ter filhos é a consagração máxima da felicidade nas famílias.

No entanto, uma enquete realizada nos Estados Unidos apresentou um dado curioso: casais que têm filhos são menos felizes àqueles que não possuem. Equivocada, surpreendente, absurda ou estranha, esta, além de ir contra os padrões culturais sobre o âmbito familiar, só revelou o que está acontecendo realmente há algumas décadas: a diminuição da taxa de natalidade.

No Brasil, por exemplo - de acordo com as informações apontadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – a expectativa média atual para a maternidade não supera mais de dois filhos para cada mulher. Pode parecer muito se analisarmos as questões socieconômicas, entretanto ao fazermos uma retrospectiva e um balanço há três décadas: a proporção era de quase sete filhos por mulher.

Sabe-se que alguns fatores contribuíram para a queda nesta estatística como saída da mulher para o mercado de trabalho, o uso de métodos anticoncepcionais, entre outros agentes - que fizeram com que os números reduzissem.

Mas, o que provoca certo estranhamento sobre essa pesquisa norte-americana, é a questão da maternidade estar em desuso, atualmente. Será que essa moda está acontecendo de fato? A função materna está, como dizem os próprios americanos older-fashion? Os filhos não representam a função que antes era o modelo básico de família?

Tantas perguntas que geram polêmica e podem parecer incabíveis para nós que vivemos em regiões de cultura latina. Contudo, vale dizer que a Europa, por sua vez, carece dessa função prática da maternidade, ao lembrarmos dos sérios problemas, que lá se apresentam, com relação à baixa taxa de natalidade.

Se está na moda ou não a função materna e a presença de filhos numa instituição familiar, são pilares ainda latentes em nós. É algo que devemos repensar muito, já que se virar modinha, o que devemos esperar para as próximas gerações?

Alexandre Felice
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Foto: IBFAN Brasil (Nathália e Helena Rea)

domingo, 7 de setembro de 2008

"Enquanto a maioria quer o que é modinha ..."






Talvez uma forma de viver em sociedade ou se enquadrar nos padrões impostos. Talvez uma atitude sem lógica ou uma aceitação. Talvez um mecanismo de defesa ou até falta de personalidade. O fato é que, no mundo em que vivemos, cada vez mais as pessoas se sentem obrigadas a ser quem não são. Elas almejam algo que não faz sentido. Querem ser iguais a este ou àquele. Precisam de individualidade e, simultaneamente, de pertencimento, de modo que, vivem em uma contradição.

É nessa sociedade de pessoas inseguras e incertas, onde para se enquadrar vale tudo, que reina o modismo. Este, que está ligado ao presente, ao agora, faz "indivíduos" serem o que foi determinado pelo outro, o que foi estabelecido que é certo, é bonito, é legal. Sendo efêmero, ele está nas roupas, nas músicas, nas atitudes, no modo de pensar, no jeito de falar, na forma de viver. O que está na moda um dia, no outro ... "o que o vento levou".
Mas, o que nos faz sermos iguais? Quem determina o que é modismo? Passando a mensagem que desejarem, os meios de comunicação podem ser considerados os principais responsáveis pelo fenômeno, sendo capazes de alcançar um enorme número de pessoas e determinar o que elas devem comprar, como elas devem pensar e agir.


Dentro desse contexto, o blog vai procurar passar quais são os novos modismos, o que as pessoas estão fazendo no momento, de modo que ao lê-lo, o visitante possa refletir se aquilo é válido ou não, se fazer o que todos estão fazendo realmente vale a pena. SEJA BEM-VINDO!