Aos poucos, o blog está se popularizando. É o novo endereço virtual das pessoas. Muitas utilizam esse espaço apenas para expor idéias, outras para divulgar produtos, outros como disciplina escolar, enfim, todos passam a compartilhar da blogosfera, o mundo dos blogs. Nesse espaço, o mais importante é saber interagir entre os diversos espaços.
domingo, 16 de novembro de 2008
BLOGOSFERA
SEJA UM LIGADOR...E ENTRE NESSA MODINHA
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Todo mundo usa
A perfect lie
Na visão de alguns, o desejo de encontrar a pessoa certa para se relacionar, compartilhar e viver algo em comum, configura-se num pensamento cafona, fora de moda, ultrapassado, insano... Quase utópico de acontecer na era da Modernidade.
Já para outras um pouco mais convictas e esperançosas sobre esta questão, isto é a uma necessidade intensa, profunda e inquestionável. Representa uma das premissas básicas de sobrevivência a qual faz a vida impulsionar, revitalizar as forças, ganhar cores e sentidos, jamais possíveis de serem explicados.
No entanto, contrapondo este pensamento, os descrentes justificam essa situação com base na argumentação de que se envolver custa muito caro, pois é um caminho de ida sem volta.
Por isso, o enamorar-se, dentro das perspectivas destes descrentes de sentimento de amor, equivale um ato suicida a nossa imagem. Basta, lembrarmos que na atual conjuntura: é inaceitável - em hipótese alguma – emergir a possibilidade de sofrimento desencadeada pelo outro.
Mas não somente isto, a própria pré-disposição em conceder e tolerar, já revela as dificuldades que temos de nos relacionar. Não queremos ser mais feridos ou machucados. A ilusão e a frustração, algo difícil de lidar, ficam como objetos guardados no fundo da gaveta, que procuramos não usar.
O fato é: os relacionamentos hoje em dia (se não foi sempre assim) são para quem realmente está disposto a viver a chance do erro ou do acerto, num tempo em que as coisas acontecem tudo muito rápido. Se o resultado será positivo ou não, teremos que apostar para conferir!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Surtar: a prática da moda
Ohh...
But we're never gonna survive unless...
we get a little crazy
por Alexandre Felice
O verbo surtar caiu na boca do povo e, definitivamente, foi aderido como artifício de desabafo para grande parte das pessoas que saem da normalidade por alguns momentos de tensão e nervosismo, do dia-a-dia maluco das grandes metrópoles.
No entanto e ao mesmo tempo surpreendentemente, você já parou para analisar que não há possibilidade de deixar de ouvir essa palavra e, tampouco, conjugá-la, nos dias de hoje?
Isto ocorre porque a toda hora e a todo instante sempre aparece alguém nos articulando tal verbo:
- Você não sabe o que aconteceu: surtei com meu chefe, porque o infeliz brigou comigo!
- Meu namorado recebeu uma ligação de uma menina e eu não me contive, surtei com ele por causa de ciúmes.
- Surto todos os dias com esse trânsito infernal da Marginal Pinheiros!
- Ah! Surtei com a vendedora da farmácia, ontem à noite!
Pois é... Estes exemplos rotineiros só revelam que o surtar simboliza a falta de tolerância, impaciência e o excesso de cobrança de velocidade para que as coisas aconteçam. Mas, para a psicologia revela um estado de alucinação e delírios.
Na verdade, isto é a resultante daquela famosa perda de noção de estabilidade emocional por situações pequenas e medíocres, que acontecem nauturamente, e as quais devemos evitar em comparação aos verdadeiros problemas que assolam a normalidade humana. A fome, a miséria, as guerras, doenças que provocam um holocausto interminável e a corrupção...
Em muitas ocasiões, o surto nos toma de uma forma tão avassaladora, que, quando vemos... já, perdemos o nosso eixo de racionalidade e partimos para um estado de “loucura” efêmera. O que aconteceu não foi previsto e muito menos quisto. O organismo apenas reagiu às circunstâncias da era pós-moderna, que fazem de nós, reféns desse novo ciclo humano.
A realidade é: surtar hoje, configurou-se numa normalidade passível de coerência e aceitação, uma vez que encontramos nessas explosões momentâneas, uma válvula de escape para atenuar nossos descontroles e resolver nossos conflitos.
Crédito de Imagens: ego.globo.com
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Estrela eterna
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Delirios da moda no prazer gastronômico
por Alexandre Felice
Na verdade, as duas pedidas são sempre ideais, atualmente, já que os dois tipos culinários viraram atrações e comuns em qualquer região da cidade de São Paulo. Basta olhar nos grandes centros de comida que você encontrará algum restaurante desses dois tipos!
Mas por que será que a culinária mexicana (que é mais uma idéia de comida trazida dos restaurantes mexicanos nos EUA) e japonesa tornaram-se uma febre, aqui no Brasil, nos últimos tempos?
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Oh... c'mon! Hurry up to London!
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A nova modinha dos games
A nova modinha no mundo dos games entre os brasileiros é o PLAYSTATION PORTABLE, popularmente conhecido como PSP. Mas não pense que essa versão portátil de videogame faz o estilo daquele carregado a pilha e que o jogo mais interesse é tetris. Muito pelo contrário. Este aparelhinho aí embaixo é a mais nova versão da marca Sony, da série Playstation.
Muito mais que um simples videogame, o PSP possui outras funções. Ele é leitor de áudio, vídeo e ainda tem acesso a internet através da rede sem fio Wi – Fi.
É não pára por aí. Outro aspecto interessante do PSP é o design. A tela widescreen com alta definição de 4,3 polegadas, 480x272 pixels é um atrativo que estabelece um padrão agradável para jogos e filmes.
Assim como os outros videogames PlayStation, o PSP também pode atualizar o seu software. Através da rede Wi-Fi é possível baixar os novos recursos disponíveis pela Sony.
E os brasileiros que, aos poucos, estão desfrutando das maravilhas do novo game, já estão ansiosos por novidades. Em versões lançados no Japão e na Europa, o PSP já vem com um receptor GPS, num sistema de navegação com mapas e ruas. E ainda está previsto para lançar este ano, uma nova versão com microfone, tela anti-reflexo e maior gama de cores.
Para aqueles que procuram apenas um joguinho para se distrair na hora do lazer, o PSP é artigo de luxo. Mas até aqueles que pouco se interessam por games se rendem ao encanto do PLAYSTATION PORTABLE.sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O que combina com Crocs?
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Tendência para Dezembro
Faltam apenas um pouco mais de dois meses para São Paulo e Rio de Janeiro pararem suas rotinas alucinógenas. O motivo para tal injeção paralisante nesse ritmo frenético dessas duas cidades deve-se a nada mais e nada menos que o fenômeno conhecido como MADONNA.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Seja vegetariano
Em quantos eles são é difícil dizer, até porque muitos se definem vegetarianos mesmo consumindo algum tipo de carne, mas o que se pode afirmar com toda a certeza é que esse número vem crescendo assustadoramente. Como diz o biólogo da Sociedade Vegetariana Brasileira Sérgio Greif: “Indícios do aumento no número de vegetarianos podem ser percebidos através do aumento no número de restaurantes vegetarianos ou que oferecem opções vegetarianas, na oferta de produtos vegetarianos nos mercado, na quantidade de publicações que tem surgido sobre o assunto, no número de páginas que tratam do assunto na internet, no número de participantes em listas de discussões sobre vegetarianismo, no número de eventos ligados ao vegetarianismo e no crescente número de participantes que acorrem a estes eventos.”
Mas, a que se deve atribuir esse aumento? Alguns aderem à moda pelos animais, outros pelo meio ambiente e ainda outros pela própria saúde, como se pode ver no site http://sejavegetariano.vilabol.uol.com.br/index.html , que defende fervorosamente o vegetarianismo.
Há vários tipos de dietas vegetarianas, entre elas o lactovegetarianismo, que permite o consumo de derivados de leite, não incluindo ovos, e o veganismo, em que há um radicalismo alimentar e filosófico, como explica o site http://www.herbario.com.br/data05/2811tiposdietaveg.htm .
Enfim, para o azar das churrascarias, os dados não mentem.
Links relacionados:
http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/
http://www.svb.org.br/vegetarianismo/
http://www.guiavegano.com.br/vegan/index.php?option=com_comprofiler&Itemid=206
http://www.goveg.com/
http://www.petaenespanol.com/feat/vsk/default.asp
sábado, 27 de setembro de 2008
Quem corre é mais feliz
Diante disto, fica a pergunta: por que tantos escolhem as corridas? Empresas e marcas famosas vinculam seus nomes a provas específicas, promovem eventos estimulando a prática desse esporte ou até lançam produtos e mais produtos para todos os tipos de corredores. Estes vão desde os que conseguem completar uma maratona até os que estão começando agora, movidos por essa nova modinha. Na verdade, de nova ela não tem nada. As corridas de rua surgiram no século XVIII, na Inglaterra, onde, desde o início, já se tornaram bastante populares.
Modinha ou não, correr, de fato, pode ser saudável, prazeroso, estimulante, devendo sempre ser praticado com segurança e orientação de um profissional, de modo que lesões e dores sejam evitadas. Gostou? Então, levante daí e vá correr. Os praticantes do esporte afirmam: “Quem corre é mais feliz!”
http://www.maratonaderevezamento.com.br/
Paola Parisi
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Os Frenéticos Dias de Dança
Não é mera coincidência, a personagem Flora, da novela A Favorita (Globo, 2008), é uma "referência" a Gilberto Braga.
A discoteca era um dos cenários fixos da novela. E para a cena da volta triunfal de Julia após uma viagem a Europa, a figurinista Marília Carneiro criou uma calca jogging de cetim com listras laterais e para completar o visual, as famosas meias de lurex, às listras, com as sandálias de salto alto. A marca registrada de Julia Matos completa 30 anos.
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Cena da novela "Dancin´Days"
A Pequena Notável está de volta
Em 1959, a indústria passou a ter problemas financeiros, motivados por pressões do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia), órgão governamental influenciado pelas multinacionais que estabeleceu um padrão de, no mínimo, dois bancos e duas portas para os carros. Não sendo considerado um veículo, a Romiseta deixou de ter os incentivos do governo. Sua fabricação foi encerrada em 1959, embora algumas unidades tenham sido produzidas até 1961. No total foram fabricadas 3.000 unidades no Brasil, entre 1956 e 1961.
Hoje as Romisetas são peça de colecionador, disputadas entre "tapas e beijos" nas feiras de automóveis. A Fundação Romi conserva a história do veículo e suas imagens. Informações podem ser obtidas nos sites http://www.fundacaoromi.org.br/ e www.romiseta.com.br, criados pela Fundação Romi e admiradores.
A recuperação de ícones automobilistícos do passado está na moda na Europa com a ampla comercialização dos "Fiat 500" e os "Austin Mini" a preços altíssimos.
O mito dos metrossexuais
Todos sabem que existem homens que se preocupam com a aparência de maneira exagerada. Os chamados metrossexuais. Mas, isso parece ter sido uma tentativa que as grandes marcas de cosméticos inventaram para aumentar a clientela masculina, e funcionou. Só não sabemos se eles consomem tanto assim.
É só procurar nas prateleiras das lojas de cosméticos para ver, com exceção dos perfumes, que os produtos masculinos são pouquíssimos.
Ora, se olharmos à nossa volta em busca desses homens fortes e perfeitos, certamente não os encontraremos facilmente. Pois, nem só de vaidade vivem esses nobres senhores, suas características principais estão ligadas ao consumo de marcas famosas, carrões, uma boa colação profissional e uma forte ligação com a moda.
O chamado homem moderno se cuida um pouco mais que seu ancestral do final do século passado, mas não podemos confundir um cara vaidoso com um metrossexual. Não basta ser ”sarado”, usar “marcas” e ter um “creminho” para cada parte do corpo, é preciso ser “ inteligente” e bem informado.
Alexandre Azzene
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Modismo, uma questão cultural
Um juiz no Estado americano da Flórida considerou inconstitucional uma lei que colocou um adolescente na cadeia por usar calças largas que caiam expondo a sua cueca.
Julius Hart, de 17 anos, passou a noite na prisão depois de ter sido detido pela polícia por expor 10 centímetros da sua cueca na forma de shorts, na Riviera Beach, no sudeste da Flórida.
Legisladores da cidade aprovaram a norma em março, depois que ela foi apresentada em um abaixo-assinado.
Carol Bickerstaff, advogada de Hart, pediu ao juiz Paul Moyle para rejeitar a lei, dizendo: "Meritíssimo, nós temos agora uma polícia da moda."
Antes do veredicto, Moyle disse: "Nós não estamos falando da exposição das nádegas. Não. Nós estamos falando de alguém que usa calças cuja roupa de baixo é aparentemente visível a um policial que, então, realiza a prisão. E, esta foi a base para ele ser detido por uma noite."
Popularidade
Iniciativas para proibir calças largas do tipo "baggy" estão ganhando popularidade em várias partes dos Estados Unidos.
Dallas, no Texas, e Atlanta, na Geórgia, estão entre as grandes cidades americanas que consideram medidas semelhantes.
Mas grupos pelas liberdades civis dizem que tais leis vão afetar principalmente jovens afro-americanos.
Acredita-se que esta moda começou nas prisões, onde detentos recebiam uniformes com calças largas e tiveram os cinturões removidos para impedir enforcamento ou seu uso para chicotadas.
A tendência ficou mais conhecida ao aparecer em vídeos de rappers celebrando uma vida de gângsteres nos anos 80, e daí passou a ser adotada por praticantes de skate e em escolas.
Fonte: BBC Brasil
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Uganda quer proibir minissaias que 'causam acidentes'
O ministro ugandense de Ética e Integridade, Nsaba Buturo, afirmou que as minissaias devem ser banidas do país porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito.
Em uma entrevista coletiva na capital, Kampala, Buturo disse que "usar minissaia é como andar nu pela rua."
"Você pode causar um acidente porque algumas pessoas daqui são psicologicamente fracas", disse o ministro.
Para ele, o uso da minissaia deve ser classificado como uma "indecência" sujeita a penalização pela lei de Uganda.
Buturo alertou ainda para os perigos que enfrentam os motoristas que se distraem por causa das minissaias.
"Se você encontra uma pessoa nua, você começa a se concentrar no corpo da pessoa, mas continua dirigindo", disse.
"Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas", afirmou o ministro.
Vícios
Nsaba Buturo acredita que o uso de roupas indecentes é apenas um dos muitos vícios da sociedade ugandense.
"Roubo e desvio de recursos públicos, serviços abaixo do padrão, ganância, infidelidade, prostituição, homossexualismo e sectarismo", citou o ministro.
Mmali explica que no início deste ano, a Universidade Makerere, em Kampala, decidiu impor regras para os trajes femininos na instituição.
A proibição da minissaia e das calças apertadas ainda não foi implementada, mas o assunto já parece dividir setores da sociedade.
O correspondente da BBC entrevistou mulheres no campus da universidade para saber a opinião delas sobre as posições do ministro Buturo.
"Se uma mulher quer usar a minissaia, tudo bem. Se outra quer colocar uma saia mais longa, tudo bem também", disse uma estudante.
Outras, no entanto, são mais solidárias às idéias do ministro.
"Acho que coisas mesquinhas não são boas. Estamos mantendo a dignidade da África como mulheres e temos que cobrir nosso corpo", disse uma estudante Sharon à BBC.
Fonte: BBC Brasil
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Pois é... que a moda sempre gerou polêmica e muita discussão, todos já sabem! Entretanto, nestas últimas semanas, os holofotes da opinião pública e das autoridades políticas de dois países, em especial: Uganda e Estados Unidos, brilharam para alguns tipos de roupas urbanas: as famosas minissaias e as calças “baggy”.
Do outro lado, nos Estados Unidos (um país que prega a democracia e a liberdade como premissa de nação), o uso de calças mais largas e não acinturadas se torna um motivo de prisão para adolescentes que tentam, através deste estilo de roupa, caracterizar sua ideologia de vida e sublimar a rebeldia.
MODINHA ECOLÓGICA
Ou uma desta
Ou ainda esta
Pois é, a MODA ECOLÓGICA , “eco fashion” ou, se preferir, “ethical fashion” virou modinha nos últimos tempos. É verdade, pode reparar!! Cada vez mais, os estilistas de moda têm criado peças que, além de bonitinhas, dão uma ajuda ao meio ambiente. As produções, que antes contavam com sacos e sacos de algodão, agora são elaboradas a partir de materiais orgânicos.
Nos anos 80, já havia algum movimento verde relacionado com os hippies, mas este era totalmente contrário a moda. O lema era abandonar a sociedade de consumo e voltar a viver sob o ritmo da natureza. A moda era vista com desprezo. Agora a questão é outra. A eco moda reaparece com um estilo MODERNO, CORRETO E FASHION!!!
A moda ecológica é muito conhecida nos países da Europa e ganhou mais destaque quando importantes grifes, como Giorgio Armani, adotaram a tendência. AQUI NO BRASIL, essa moda tem invadido as ruas e as passarelas. No último São Paulo Fashion Week, Alexandre Herchcovitch utilizou o látex extraído da Amazônia para confeccionar as peças da sua coleção.
Como todos sabem, o respeito pelo meio ambiente é algo essencial para qualquer ser humano. Não se esqueça que vivemos em sociedade e qualquer ação individual reflete no coletivo. Uma moda que rejeita o uso de materiais e produtos químicos, evitando a intoxicação, e faz da reciclagem a base da confecção de roupas é sempre bem–vinda e o meio ambiente agradece!!!! Assim dá até vontade de estar na moda, não é?!
Suzana Cruz
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sábado, 13 de setembro de 2008
Filhos estão fora de moda?
No entanto, uma enquete realizada nos Estados Unidos apresentou um dado curioso: casais que têm filhos são menos felizes àqueles que não possuem. Equivocada, surpreendente, absurda ou estranha, esta, além de ir contra os padrões culturais sobre o âmbito familiar, só revelou o que está acontecendo realmente há algumas décadas: a diminuição da taxa de natalidade.
No Brasil, por exemplo - de acordo com as informações apontadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – a expectativa média atual para a maternidade não supera mais de dois filhos para cada mulher. Pode parecer muito se analisarmos as questões socieconômicas, entretanto ao fazermos uma retrospectiva e um balanço há três décadas: a proporção era de quase sete filhos por mulher.
Sabe-se que alguns fatores contribuíram para a queda nesta estatística como saída da mulher para o mercado de trabalho, o uso de métodos anticoncepcionais, entre outros agentes - que fizeram com que os números reduzissem.
Mas, o que provoca certo estranhamento sobre essa pesquisa norte-americana, é a questão da maternidade estar em desuso, atualmente. Será que essa moda está acontecendo de fato? A função materna está, como dizem os próprios americanos older-fashion? Os filhos não representam a função que antes era o modelo básico de família?
Tantas perguntas que geram polêmica e podem parecer incabíveis para nós que vivemos em regiões de cultura latina. Contudo, vale dizer que a Europa, por sua vez, carece dessa função prática da maternidade, ao lembrarmos dos sérios problemas, que lá se apresentam, com relação à baixa taxa de natalidade.
Se está na moda ou não a função materna e a presença de filhos numa instituição familiar, são pilares ainda latentes em nós. É algo que devemos repensar muito, já que se virar modinha, o que devemos esperar para as próximas gerações?
Alexandre Felice
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Foto: IBFAN Brasil (Nathália e Helena Rea)
domingo, 7 de setembro de 2008
"Enquanto a maioria quer o que é modinha ..."
É nessa sociedade de pessoas inseguras e incertas, onde para se enquadrar vale tudo, que reina o modismo. Este, que está ligado ao presente, ao agora, faz "indivíduos" serem o que foi determinado pelo outro, o que foi estabelecido que é certo, é bonito, é legal. Sendo efêmero, ele está nas roupas, nas músicas, nas atitudes, no modo de pensar, no jeito de falar, na forma de viver. O que está na moda um dia, no outro ... "o que o vento levou".
Mas, o que nos faz sermos iguais? Quem determina o que é modismo? Passando a mensagem que desejarem, os meios de comunicação podem ser considerados os principais responsáveis pelo fenômeno, sendo capazes de alcançar um enorme número de pessoas e determinar o que elas devem comprar, como elas devem pensar e agir.