domingo, 16 de novembro de 2008

BLOGOSFERA

por Suzana Cruz

Já que este blog propôs a idéia de discutir e analisar o que virou modinha na nossa sociedade, nada mais justo do que falar do BLOG!!É...ter um blog virou modinha.

A internet e a facilidade de comunicação que ela proporciona interessam a todos. As pessoas passaram a desejar ter seu próprio espaço na web. Assim, surgiu o blog. Um espaço no mundo virtual onde pessoas podem publicar seus textos sobre diversos assuntos, até mesmo sobre modinha.

Os antigos diários que a gente ganhava de presente da avó, e que eram guardados a sete chaves deram espaço para o blog, para os “diários virtuais” onde tudo se torna público. No início, a maioria dos usuários dos blogs era formada por jovens que contavam sobre suas experiências, expunham idéias.



Agora, o blog também virou espaço de discussão, disseminação de ideologias e informações. Jornalistas, atores, músicos já aderiram a essa ferramenta de comunicação. Até nas faculdades, o blog tem sido utilizado como instrumento de algumas disciplinas.

Aos poucos, o blog está se popularizando. É o novo endereço virtual das pessoas. Muitas utilizam esse espaço apenas para expor idéias, outras para divulgar produtos, outros como disciplina escolar, enfim, todos passam a compartilhar da blogosfera, o mundo dos blogs. Nesse espaço, o mais importante é saber interagir entre os diversos espaços.

SEJA UM LIGADOR...E ENTRE NESSA MODINHA

por Suzana Cruz


Celular sempre foi modinha. Ainda lembro os tempos em que ter um aparelho Motorola V3 era a moda do momento. Todo mundo tinha um. Na minha casa, por exemplo, todos os aparelhos de celular eram desse modelo. Até minha mãe que pouco sabia utilizar os recursos que o celular oferecia, tinha um!Mas agora o que virou modinha mesmo foi a chegada da operadora Oi em São Paulo.


Aparelhos desbloqueados, ligações para fixo e Oi gratuitas, torpedos para qualquer operadora de celular sem custo nenhum. O que eles oferecem é bem tentador. Tanto que em poucos dias o chip da Oi já estava esgotado em várias lojas. A Oi teve que prolongar a promoção. E mais uma vez inúmeras pessoas foram atrás de chip LIGADOR!!! E assim, o chip da Oi virou modinha. Com certeza alguém já perguntou qual é seu número da Oi. Pelo menos, essa é a pergunta que mais tenho ouvido no momento. Eu já tenho o meu. E você?


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Todo mundo usa

por Paola Parisi
Depois das Crocs e do All Star, não dá para o blog deixar de falar das Havaianas.
Em 1962, inspiradas nas sandálias de dedo japonesas Zori, traziam uma inovação: a borracha. Só sendo nomeadas três anos depois, elas recebiam o título de “as legítimas” em uma estratégica campanha publicitária.




Com o tempo, foram ganhando espaço no mercado e se tornando algo comum no verão brasileiro: nas praias, os mais diversos modelos eram encontrados tanto embaixo dos guarda-sóis, como nos pés de quem passasse por lá.



Mas, é só após o lançamento das Havaianas Top, que as classes mais altas da população começam a aderir ao calçado, fazendo do ano de 1994 um marco em sua história.



A moda foi crescendo e deixando de ser tanto praieira, como brasileira: o mundo todo se apaixonou por essas sandálias que são a cara do Brasil. Presente nos pés das mais variadas celebridades, hoje em dia, esse ícone fashion já aparece até nas capas das mais diversas revistas internacionais, fazendo seu público não parar de crescer.






As legítimas são vistas em todas as faixas etárias e classes sociais, havendo até quem as colecione. Qual é a sua cor preferida?

A perfect lie

Por Alexandre Felice

Na visão de alguns, o desejo de encontrar a pessoa certa para se relacionar, compartilhar e viver algo em comum, configura-se num pensamento cafona, fora de moda, ultrapassado, insano... Quase utópico de acontecer na era da Modernidade.

Já para outras um pouco mais convictas e esperançosas sobre esta questão, isto é a uma necessidade intensa, profunda e inquestionável. Representa uma das premissas básicas de sobrevivência a qual faz a vida impulsionar, revitalizar as forças, ganhar cores e sentidos, jamais possíveis de serem explicados.





É sentir uma das emoções mais latentes que um ser humano pode adquirir na vida. É estar condicionado a uma magia que não tem antídoto.

No entanto, contrapondo este pensamento, os descrentes justificam essa situação com base na argumentação de que se envolver custa muito caro, pois é um caminho de ida sem volta.


A razão, na maioria das ocasiões, perde clareza, acaba evaporando de uma maneira volátil, sem explicação, e dá espaço - somente - para emoção. O lado psicológico se torna vulnerável demais e o controle que antes era contido, comedido e calculado... Fica totalmente indomável.



Isto nos permite chegar à idéia ou, talvez... um entendimento, de que estamos presos a uma cadeia de barreiras, redomas e correntes em função do nosso egoísmo, complexo de narciso e padrões culturais? (Creio que sim...)

Por isso, o enamorar-se, dentro das perspectivas destes descrentes de sentimento de amor, equivale um ato suicida a nossa imagem. Basta, lembrarmos que na atual conjuntura: é inaceitável - em hipótese alguma – emergir a possibilidade de sofrimento desencadeada pelo outro.

Mas não somente isto, a própria pré-disposição em conceder e tolerar, já revela as dificuldades que temos de nos relacionar. Não queremos ser mais feridos ou machucados. A ilusão e a frustração, algo difícil de lidar, ficam como objetos guardados no fundo da gaveta, que procuramos não usar.


O fato é: os relacionamentos hoje em dia (se não foi sempre assim) são para quem realmente está disposto a viver a chance do erro ou do acerto, num tempo em que as coisas acontecem tudo muito rápido. Se o resultado será positivo ou não, teremos que apostar para conferir!






quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Surtar: a prática da moda



Ohh...
But we're never gonna survive unless...
we get a little crazy

por Alexandre Felice

O
verbo surtar caiu na boca do povo e, definitivamente, foi aderido como artifício de desabafo para grande parte das pessoas que saem da normalidade por alguns momentos de tensão e nervosismo, do dia-a-dia maluco das grandes metrópoles.


No entanto e ao mesmo tempo surpreendentemente, você já parou para analisar que não há possibilidade de deixar de ouvir essa palavra e, tampouco, conjugá-la, nos dias de hoje?

Isto ocorre porque a toda hora e a todo instante sempre aparece alguém nos articulando tal verbo:

- Você não sabe o que aconteceu: surtei com meu chefe, porque o infeliz brigou comigo!

- Meu namorado recebeu uma ligação de uma menina e eu não me contive, surtei com ele por causa de ciúmes.

- Surto todos os dias com esse trânsito infernal da Marginal Pinheiros!

- Ah! Surtei com a vendedora da farmácia, ontem à noite!

Pois é... Estes exemplos rotineiros só revelam que o surtar simboliza a falta de tolerância, impaciência e o excesso de cobrança de velocidade para que as coisas aconteçam. Mas, para a psicologia revela um estado de alucinação e delírios.

Na verdade, isto é a resultante daquela famosa perda de noção de estabilidade emocional por situações pequenas e medíocres, que acontecem nauturamente, e as quais devemos evitar em comparação aos verdadeiros problemas que assolam a normalidade humana. A fome, a miséria, as guerras, doenças que provocam um holocausto interminável e a corrupção...

Em muitas ocasiões, o surto nos toma de uma forma tão avassaladora, que, quando vemos... já, perdemos o nosso eixo de racionalidade e partimos para um estado de “loucura” efêmera. O que aconteceu não foi previsto e muito menos quisto. O organismo apenas reagiu às circunstâncias da era pós-moderna, que fazem de nós, reféns desse novo ciclo humano.




A realidade é: surtar hoje, configurou-se numa normalidade passível de coerência e aceitação, uma vez que encontramos nessas explosões momentâneas, uma válvula de escape para atenuar nossos descontroles e resolver nossos conflitos.

Crédito de Imagens: ego.globo.com